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Soldados são acusados de abusos
DA REDAÇÃO
Funcionários do governo norte-americano afirmaram ontem
que quatro soldados do país foram acusados de cometer abusos
contra prisioneiros de guerra iraquianos.
Os militares foram acusados de
chutar prisioneiros de guerra e de
quebrar seus ossos numa casa de
detenção do Iraque, localizada
perto da cidade Umm Qasr, onde
se encontra o maior porto iraquiano.
Todos os envolvidos negam as
acusações e afirmam que os ferimentos existentes nos prisioneiros foram feitos quando os soldados tentaram defender-se ao serem atacados pelos iraquianos.
Os militares estão confinados
em uma base militar, no Kuait,
enquanto promotores militares
decidem se eles serão julgados por
uma corte marcial.
No mês passado, a Anistia Internacional protestou contra o
tratamento dado aos iraquianos
que estão sob custódia dos norte-americanos.
A Anistia Internacional disse
que "as condições de prisão dos
iraquianos são desumanas, que o
tratamento que eles recebem é degradante e que isso não é aceito
pelas leis internacionais".
De acordo com a organização,
centenas de pessoas estão presas
em condições insalubres, e o acesso a advogados lhes foi negado
pelos militares americanos. O
Pentágono negou essas acusações
da Anistia Internacional.
As campanhas das organizações de defesa dos direitos humanos exortam o governo dos EUA a
conceder aos detentos o direito de
receber visitas de familiares e o de
ter acesso a advogados. Essas entidades querem que se possam investigar relatórios de maus-tratos
dos prisioneiros.
O governo norte-americano nega as acusações de maus-tratos
sistemáticos, mas admite que casos esporádicos de abusos possam ocorrer.
Com agências internacionais
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