São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2010

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Trajetória foi marcada por confrontos

DE BUENOS AIRES

Como presidente e líder político de sua mulher, Néstor Kirchner implantou na Argentina uma política de confronto.
Um dos principais oponentes era a grande imprensa argentina. Contra o "Clarín", maior conglomerado midiático do país, e o jornal "La Nación", o ex-presidente declarou guerra, que chamava de "a mãe de todas as batalhas".
O estopim foi o conflito com o setor agropecuário, em 2008, quando a imprensa fez uma cobertura contrária ao governo, que pretendia aprovar um tarifaço que prejudicaria os produtores rurais.
Kirchner também não hesitava em peitar instituições ou normas para se livrar dos inimigos.
Em 2009, quando foi desobedecido pelo presidente do Banco Central, Martín Redrado, ignorou a suposta autonomia do órgão e forçou sua demissão


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