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Trajetória foi marcada por
confrontos
DE BUENOS AIRES
Como presidente e líder
político de sua mulher,
Néstor Kirchner implantou na Argentina uma política de confronto.
Um dos principais oponentes era a grande imprensa argentina. Contra o
"Clarín", maior conglomerado midiático do país, e o
jornal "La Nación", o ex-presidente declarou guerra, que chamava de "a mãe
de todas as batalhas".
O estopim foi o conflito
com o setor agropecuário,
em 2008, quando a imprensa fez uma cobertura
contrária ao governo, que
pretendia aprovar um tarifaço que prejudicaria os
produtores rurais.
Kirchner também não
hesitava em peitar instituições ou normas para se livrar dos inimigos.
Em 2009, quando foi desobedecido pelo presidente do Banco Central, Martín Redrado, ignorou a suposta autonomia do órgão
e forçou sua demissão
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