São Paulo, sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

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Três seqüestrados americanos sofrem com doenças na selva

DA REDAÇÃO

As Farc ainda mantêm estimados 39 reféns considerados "políticos", entre eles três norte-americanos que sofrem na selva com doenças tropicais e com as seqüelas da queda da aeronave que pilotavam antes do seqüestro, há cinco anos, segundo afirmou à rádio colombiana Caracol o ex-refém Luis Eladio Pérez.
Marc Gonsalves, Thomas Howes e Keith Stansell tentaram enviar apelos por socorro a políticos e jornais dos EUA por intermédio do ex-companheiro de cativeiro, mas as mensagens foram confiscadas pela guerrilha, disse Pérez.
As cartas eram endereçadas ao presidente dos EUA, George W. Bush, à líder da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, e aos pré-candidatos à Casa Branca John McCain e Barack Obama. As mensagens continham apelos para que não fossem deixados "no ostracismo da selva".
Os três reféns faziam um vôo de vigilância sob contrato do Pentágono, dentro do Plano Colômbia de combate às drogas e à guerrilha, quando foram supostamente abatidos pelas Farc em Florencia, no departamento de Caquetá, em 13 de fevereiro de 2003.
Pérez conta que Howes, 54, sofreu um ferimento na queda do avião que ainda traz conseqüências, como fortes e recorrentes dores de cabeça, e também tem pressão alta.
"É muito difícil conseguir remédios. Ele recebe muito pouco -quase nenhum- tratamento", diz.
Já Gonsalves, 35, e Stansell, 43, apresentam "problemas na coluna e nos joelhos resultantes da queda da aeronave". Pérez acrescentou que os americanos foram acometidos por todo tipo de doenças, como leishmaniose e malária.


Com agências internacionais


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