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Três seqüestrados americanos sofrem com doenças na selva
DA REDAÇÃO
As Farc ainda mantêm estimados 39 reféns considerados
"políticos", entre eles três norte-americanos que sofrem na
selva com doenças tropicais e
com as seqüelas da queda da aeronave que pilotavam antes do
seqüestro, há cinco anos, segundo afirmou à rádio colombiana Caracol o ex-refém Luis
Eladio Pérez.
Marc Gonsalves, Thomas
Howes e Keith Stansell tentaram enviar apelos por socorro a
políticos e jornais dos EUA por
intermédio do ex-companheiro
de cativeiro, mas as mensagens
foram confiscadas pela guerrilha, disse Pérez.
As cartas eram endereçadas
ao presidente dos EUA, George
W. Bush, à líder da Câmara dos
Representantes, a democrata
Nancy Pelosi, e aos pré-candidatos à Casa Branca John
McCain e Barack Obama. As
mensagens continham apelos
para que não fossem deixados
"no ostracismo da selva".
Os três reféns faziam um vôo
de vigilância sob contrato do
Pentágono, dentro do Plano
Colômbia de combate às drogas
e à guerrilha, quando foram supostamente abatidos pelas
Farc em Florencia, no departamento de Caquetá, em 13 de fevereiro de 2003.
Pérez conta que Howes, 54,
sofreu um ferimento na queda
do avião que ainda traz conseqüências, como fortes e recorrentes dores de cabeça, e também tem pressão alta.
"É muito difícil conseguir remédios. Ele recebe muito pouco -quase nenhum- tratamento", diz.
Já Gonsalves, 35, e Stansell,
43, apresentam "problemas na
coluna e nos joelhos resultantes da queda da aeronave". Pérez acrescentou que os americanos foram acometidos por
todo tipo de doenças, como
leishmaniose e malária.
Com agências internacionais
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