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Soldado, de 23 anos, era o mais jovem prisioneiro da guerrilha
DA REDAÇÃO
O soldado Josué Daniel Calvo, 23, sequestrado em 20 de
abril de 2009, era o refém mais
jovem das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e também o que estava havia menos tempo em cativeiro.
Ele caiu nas mãos da guerrilha na vila de El Encanto, no departamento de Meta. O sequestro só ficou conhecido depois
que as Farc anunciaram que o
militar havia sido abandonado
ferido por tropas colombianas
após um confronto.
Calvo havia completado apenas o ensino primário quando
entrou no Exército. "Ele nunca
disse que queria ir para o Exército. Mas um dia chegou e disse
que iria prestar o serviço militar", disse antes da libertação o
seu pai, o camponês Luis Alberto Calvo, 50, que criou Josué e
sua irmã, Maria, depois que sua
mulher os abandonou crianças.
Ainda em abril do ano passado, apenas alguns dias após a
sua captura de Calvo, as Farc
anunciaram que libertariam o
cabo Pablo Emilio Moncayo,
refém mantido há mais tempo
pela narcoguerrilha -desde
1997. Debilitado fisicamente,
Calvo foi incluído na operação.
No último dia 2, a guerrilha
divulgou um comunicado no
qual informava que ele estava
muito doente e que precisava
ser carregado continuamente
pelos guerrilheiros, pois não tinha forças para andar sozinho.
Mas o texto não detalhava qual
seria o seu problema de saúde.
Mas ontem o soldado, sorridente, surpreendeu ao desembarcar em Villavicencio e caminhar em direção aos familiares
só com auxílio de uma estaca de
madeira usada como bengala e
carregando uma pequena caixa
com um passarinho, seu animal
de estimação durante os cerca
de 11 meses em que ficou preso.
Com agências internacionais
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