São Paulo, segunda-feira, 29 de março de 2010

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CUBA

Infecção agrava saúde de dissidente em greve de fome

DA REDAÇÃO

O cubano Guillermo Fariñas, em greve de fome desde 24 de fevereiro, está à beira de um choque séptico, disse ontem sua mãe, a enfermeira Alicia Hernández, à agência de notícias France Presse.
Sua mulher, Clara Pérez, disse à agência Efe que uma infecção foi contraída por meio do cateter que os médicos vinham usando para nutri-lo. A alimentação intravenosa foi suspensa por ora.
Fariñas está hospitalizado desde 11 de março, por complicações decorrentes da greve de fome. Segundo familiares, o dissidente não estava em coma e não apresentava febre alta ontem, apesar de sua pressão manter-se baixa.
A Espanha voltou a oferecer atendimento a Fariñas, que disse aceitar desde que possa depois retornar a Cuba. O protesto do dissidente tem como objetivo a libertação de 26 dissidentes presos em estado frágil de saúde.
O governo cubano, por sua vez, nega que haja prisioneiros políticos no país -estimados em 200 pela oposição- e qualifica de "chantagem" a greve de fome.


Com agências internacionais


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