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Bush oferece US$ 20 bi em armas ao golfo
Segundo "Times", com a compra, Arábia Saudita e países da área modernizariam seus arsenais até 2017
DA REDAÇÃO
O governo do norte-americano George W. Bush deve pedir a
autorização do Congresso, na
semana que vem, para vender,
ao longo da próxima década,
US$ 20 bilhões em armas para
Arábia Saudita e aliados no golfo Pérsico. A informação está
nos jornais "New York Times"
e "Washington Post".
O pacote dos EUA para a região deve provocar controvérsia porque é lançado quando se
intensificam as críticas de funcionários do governo e no Congresso ao papel dos sauditas no
Iraque -a percepção é que os
aliados não estão ajudando tanto quanto podem no processo
de estabilização do país. As
vendas devem incluir reforço
para as marinhas, melhorias
em sistemas antimísseis e
bombas guiadas por satélite.
A possível compra de bombas guiadas por satélite, em especial, preocupa Israel, segundo o "Times". Para compensar,
a Arábia Saudita teria restrições geográficas para instalar o
armamento. O governo Bush
também pretende coordenar o
anúncio do pacote com o do aumento da ajuda militar a Israel
e ao Egito. Para os israelenses,
seriam US$ 30,4 bilhões nos
próximos dez anos, 43% a mais.
O objetivo da iniciativa, disseram membros do governo
aos jornais, é reforçar a presença dos EUA na região e reiterar
o apoio aos aliados sunitas, ressabiados desde a formação de
um governo xiita no Iraque.
As fontes do governo também negam que a venda de armas lance a região numa corrida armamentista. Alegam que apenas equilibra as forças em
relação ao avanço bélico do Irã.
Segundo o "Washington
Post", o pacote deve ser anunciado amanhã, quando a secretária de Estado, Condoleeza Rice, e o titular da Defesa, Robert
Gates, embarcarão para uma
viagem de três dias ao Oriente
Médio. Além de Arábia Saudita,
estão no acordo Bahrein, Kuwait, Omã, Qatar e Emirados
Árabes Unidos.
Escutas e González
Ontem, em seu programa de
rádio, o presidente Bush pediu
ao Congresso que aprove a
"modernização" da lei que autoriza o uso de escutas para
monitorar terroristas, de 1978.
Bush defende a mudança
quando o governo e seu secretário da Justiça, Alberto Gonzales, são duramente criticados
pelo programa de escutas extrajudiciais posto em prática
após o 11 de Setembro.
Com agências internacionais
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