DA REDAÇÃO

Israel já estabeleceu um plano de contingência para ser implementado caso o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Iasser Arafat, morra.
O temor que é os israelenses sejam considerados culpados pela morte de Arafat, já que alguns palestinos afirmaram anteriormente que Israel é culpado pelo estado de saúde do líder palestino ao mantê-lo confinado no QG (Muqata) em Ramallah.
Segundo o diário israelense "Haaretz", que divulgou o plano elaborado pelo Comando Central das Forças de Defesa de Israel, os militares do país devem evitar ao máximo atrito com manifestantes palestinos na Cisjordânia e na faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, os militares devem reforçar a segurança nos postos de controle e nos assentamentos judaicos.
Em Ramallah, as forças israelenses já estavam em estado de alerta desde anteontem quando foi anunciado o estado de saúde do líder palestino.
De acordo com o plano, as forças israelenses devem respeitar o luto palestino após a morte de Arafat. Os soldados devem evitar qualquer sinal de alegria que possa enfurecer os palestinos.
Outra discussão é sobre o local do enterro de Arafat. Há duas opões. Na primeira e mais provável, Arafat seria enterrado em Abu Dis, um subúrbio árabe de Jerusalém. Da tumba, cuja localização já foi determinada por Israel, é possível avistar a Esplanada das Mesquitas em Jerusalém.
A rota da barreira que Israel está construindo para separar seu território do da Cisjordânia já prevê que a tumba de Arafat fique do lado palestino. Na outra hipótese, Arafat seria enterrado na faixa de Gaza.
Muitos palestinos defendem que seu líder seja enterrado em Jerusalém, na Esplanada das Mesquitas. Mas Israel já deixou claro que não permitirá.


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