São Paulo, quinta-feira, 29 de novembro de 2007

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Tensão se iguala à da crise de 2004

DA REDAÇÃO

As relações diplomáticas entre os governos dos presidentes Hugo Chávez e Álvaro Uribe chegaram a um ponto semelhante ao de dezembro de 2004.
Naquele mês, agentes do governo colombiano seqüestraram, em Caracas, Rodrigo Granda, o dito "chanceler" das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Chávez tirou seu embaixador de Bogotá e exigiu um pedido de desculpas de Uribe. O colombiano reagiu acusando Chávez de colaborar com as Farc.
A crise diplomática só foi sanada dois meses mais tarde, com a "facilitação" de um entendimento entre os dois países por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Granda acabou sendo solto em 2005.
De lá pra cá houve altos e baixos, mas nada chegou a nível similar ao do atual.
Em junho deste ano aconteceu uma troca de farpas entre ministros dos dois países. O embaixador venezuelano de Assuntos Especiais, Roy Chaderton, acusou o então ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, de ter apoiado o golpe frustrado contra Chávez, em 2002. A acusação foi uma resposta a declaração do próprio Santos, em maio, de que "boa parte da droga colombiana sai pela Venezuela". Mas Bogotá minimizou as acusações.
Recentemente as relações entre Colômbia e Venezuela estavam em seu melhor momento: em outubro os dois presidentes inauguraram um gasoduto binacional, e Uribe pediu a Chávez pela inclusão da Colômbia no Banco do Sul.


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