São Paulo, quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

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França amplia seu serviço secreto externo

DA ASSOCIATED PRESS

Na contramão de outras potências, que vêm cortando gastos com serviços de Inteligência, a França está direcionando mais verba e recrutando centenas de pessoas para a sua principal agência de espionagem externa.
A Direção Geral da Segurança Exterior (DGSE) também lançou uma campanha de relações públicas que inclui a criação do cargo de porta-voz e de um um novo site na internet.
Os esforços ocorrem em meio à tomada de reféns em vários países (oito franceses ainda estão na mão de grupos radicais no Afeganistão, Mali e Somália), alertas terroristas cada vez mais frequentes na Europa e a divulgação de dados secretos pelo WikiLeaks.
A DGSE tem 500 vagas disponíveis para funções que vão de engenheiro e tradutor a recepcionista.
O orçamento do Estado francês para 2011 prevê aumento de 13% na verba da DGSE em relação ao ano passado, chegando a 1,5 bilhão (R$ 3,3 bilhões).
Enquanto isso, o deficit público bateu a marca recorde de 7,7% em 2009.
Agentes aposentados se queixam de que a figura do espião não tem prestígio na França. Também dizem que a DGSE obteve muitos êxitos -pouco divulgados-, como o fato de o país não ter sofrido atentados nos anos 2000.


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