São Paulo, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

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Família do terrorista lamenta o atentado

DA REDAÇÃO

A família do suicida palestino lamentou o atentado, diferentemente do que geralmente ocorre entre palestinos radicais, que gostam de ver um parente transformado em "mártir" -como os grupos terroristas costumam denominar quem mata israelenses em nome da causa palestina.
O suicida, identificado como Ali Jaara, 24, era policial no campo de refugiados de Aida, nos arredores de Belém (Cisjordânia). Em nota, ele afirmou que a ação era uma vingança contra o ataque israelense que matou nove palestinos anteontem na faixa de Gaza.
Jaara vivia com a família em um sobrado e foi descrito como quieto, religioso e com pouco interesse em política. Seu pai, Munir, disse que Jaara era o único que trabalhava na casa e estava pensando em se casar. "Pretendia casá-lo, não enterrá-lo", afirmou.
Sua mãe chorava enquanto exibia uma foto do filho segurando um fuzil Kalashnikov. Muitos membros da família disseram se opor a ataques contra israelenses. "Essas operações não são boas para a gente. São ruins. Apenas servem para nos machucar", disse Ola, irmã do suicida.


Com agências internacionais


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