São Paulo, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Explosão em depósito de armas afegão mata 7 soldados dos EUA

DA REDAÇÃO

Sete soldados norte-americanos morreram, três ficaram feridos e um está desaparecido após uma explosão ontem em um depósito de armas em Ghazni, no Afeganistão.
Segundo o Comando Central dos Estados Unidos, os soldados estavam trabalhando em um local ao lado do depósito quando ocorreu a explosão. Um afegão que trabalhava como tradutor também ficou ferido.
Ainda são desconhecidas as circunstâncias que provocaram a detonação do arsenal. "Tudo está sob investigação. Queremos descobrir o que aconteceu exatamente", afirmou o coronel Leslie Williams, do Comando Central.
Ghazni fica 100 km a sudoeste da capital, Cabul. Os soldados feridos foram levados para um hospital na base de Bagram, onde fica o quartel-general das forças da coalizão liderada pelos EUA.
No começo deste mês, chegou a cem o número de soldados americanos mortos desde o início da invasão que derrubou o regime extremista islâmico do Taleban, há cerca de dois anos. A justificativa dos EUA para a guerra foi que o país dava abrigo e apoio à rede terrorista Al Qaeda, comandada pelo saudita Osama bin Laden. Ela foi responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001.
Apenas 16 soldados morreram durante os confrontos enquanto o Taleban ainda detinha o poder. Os demais morreram nos meses seguintes, em atentados e choques com guerrilheiros do Taleban e da Al Qaeda.
Os rebeldes desenvolvem suas atividades principalmente no sul e no leste do país. Nesta semana, contudo, dois ataques suicidas em Cabul mataram um soldado canadense e um britânico que integravam as forças de paz estacionadas na capital.

Iêmen
Autoridades do Iêmen afirmaram ontem ter prendido um iemenita-americano procurado pelos EUA por suposto elo com uma célula da Al Qaeda no Estado de Nova York -cujos membros foram treinados no Afeganistão.
Jaber Elbaneh, 36, foi preso há algumas semanas e está sendo interrogado em uma prisão do país. Segundo um diplomata ocidental, os EUA pediram a extradição de Elbaneh. As leis do Iêmen, porém, proíbem a entrega de seus cidadãos, mesmo nos casos em que tenham dupla nacionalidade.


Com agências internacionais


Texto Anterior: Guerra sem limites: EUA soltam 3 adolescentes de Guantánamo
Próximo Texto: Informática: Sucessor do vírus mydoom circula na internet, mas é menos letal
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.