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Explosão em depósito de armas afegão mata 7 soldados dos EUA
DA REDAÇÃO
Sete soldados norte-americanos morreram, três ficaram feridos e um está desaparecido após
uma explosão ontem em um depósito de armas em Ghazni, no
Afeganistão.
Segundo o Comando Central
dos Estados Unidos, os soldados
estavam trabalhando em um local
ao lado do depósito quando ocorreu a explosão. Um afegão que
trabalhava como tradutor também ficou ferido.
Ainda são desconhecidas as circunstâncias que provocaram a
detonação do arsenal. "Tudo está
sob investigação. Queremos descobrir o que aconteceu exatamente", afirmou o coronel Leslie Williams, do Comando Central.
Ghazni fica 100 km a sudoeste
da capital, Cabul. Os soldados feridos foram levados para um hospital na base de Bagram, onde fica
o quartel-general das forças da
coalizão liderada pelos EUA.
No começo deste mês, chegou a
cem o número de soldados americanos mortos desde o início da invasão que derrubou o regime extremista islâmico do Taleban, há
cerca de dois anos. A justificativa
dos EUA para a guerra foi que o
país dava abrigo e apoio à rede
terrorista Al Qaeda, comandada
pelo saudita Osama bin Laden.
Ela foi responsável pelos ataques
de 11 de setembro de 2001.
Apenas 16 soldados morreram
durante os confrontos enquanto o
Taleban ainda detinha o poder.
Os demais morreram nos meses
seguintes, em atentados e choques com guerrilheiros do Taleban e da Al Qaeda.
Os rebeldes desenvolvem suas
atividades principalmente no sul
e no leste do país. Nesta semana,
contudo, dois ataques suicidas em
Cabul mataram um soldado canadense e um britânico que integravam as forças de paz estacionadas na capital.
Iêmen
Autoridades do Iêmen afirmaram ontem ter prendido um iemenita-americano procurado pelos EUA por suposto elo com uma
célula da Al Qaeda no Estado de
Nova York -cujos membros foram treinados no Afeganistão.
Jaber Elbaneh, 36, foi preso há
algumas semanas e está sendo interrogado em uma prisão do país.
Segundo um diplomata ocidental,
os EUA pediram a extradição de
Elbaneh. As leis do Iêmen, porém,
proíbem a entrega de seus cidadãos, mesmo nos casos em que tenham dupla nacionalidade.
Com agências internacionais
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