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Para Amorim, cubano está enganado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro das Relações
Exteriores, Celso Amorim,
minimizou as declarações
de Fidel Castro sobre etanol. "Cada um tem liberdade de expressar sua opinião, mas não acredito que
tenha dito nada contra o
governo brasileiro", disse.
Segundo ele, não haverá
reação. "Não vamos responder, não se dirigiu a
nós. Fidel Castro é uma figura histórica de grande
importância. O êxito do
etanol está demonstrado
na prática." O ministro
disse que o Brasil poderá
convidar Cuba para projetos conjuntos de produção
de álcool na África.
Para ele, o Brasil é uma
"meca", onde outros países fazem "romaria" para
conhecer combustíveis alternativos. "Todo mundo
sabe que o petróleo vai
acabar."
As metas do PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento) são de elevar a produção de álcool de
cerca de 17 bilhões de litros por ano para 23,3 bilhões de litros em 2010,
com a construção de 77
novas usinas. No caso do
biodiesel, a expectativa é
produzir 3,3 bilhões de litros por ano em 2010, com
46 novas usinas.
A Petrobras investirá
US$ 600 milhões em um
duto de álcool que ligará
Goiás, Minas Gerais e o interior de São Paulo ao porto de São Sebastião (SP).
Bolívia
Durante audiência no
Senado, Amorim disse,
sem detalhar, que atitudes
do governo da Bolívia "foram um pouco adolescentes". A declaração foi dada
diante da resistência dos
senadores, sobretudo da
oposição, a uma medida
provisória concedendo R$
20 milhões para a reforma
agrária na Bolívia.
"Não vou fazer julgamento do presidente Evo
Morales, o nosso trabalho
é tentar ter uma boa relação com a Bolívia. Algumas atitudes do passado
do governo boliviano foram um pouco adolescentes", disse ele, que fez um
apelo para que a MP seja
aprovada para resolver a
situação de brasileiros que
vivem na fronteira.
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