DA REDAÇÃO

A África do Sul criará abrigos com capacidade para até mil pessoas a fim de refugiar estrangeiros vítimas da violência xenófoba no país. Cerca de 40 mil pessoas foram desalojadas pelos confrontos, das quais 11 mil se instalaram em delegacias, prefeituras e igrejas.
A onda de ataques contra estrangeiros, que começou há três semanas em Johannesburgo e se espalhou, já deixou 56 mortos. Os agressores visam sobretudo malauianos, zimbabuanos e moçambicanos, a quem culpam pela maior criminalidade e pelo desemprego.
"Os lugares já foram identificados, e as tendas estão sendo montadas", disse Themba Maseko, porta-voz do governo. A pedido da África do Sul, um funcionário do Alto Comissariado da ONU para Refugiados deve chegar hoje ao país.
O Itamaraty disse não haver brasileiros feridos que tenham buscado assistência na Embaixada do Brasil na África do Sul -são apenas seis os brasileiros registrados em todo o país.