São Paulo, domingo, 30 de julho de 2006

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NOTAS DO FRONT

por Marcelo Ninio e Michel Gawendo

APOIO DE UM LADO
Somente 21% da população israelense -cerca de 7 milhões de pessoas- apóia um cessar-fogo imediato e a abertura de negociações. O índice cai para 10% entre os judeus. Para 48% da população, o Exército deve manter os ataques até a destruição completa do Hizbollah.

INDENIZAÇÃO
Em duas semanas de conflito foram apresentados 5.000 processos de moradores do norte de Israel para receber indenização por danos causados pelos foguetes Katyusha. Alguns reclamam também dos estragos causados por tanques israelenses nas estradas ao longo da fronteira.

MANTENDO A POSE
A rede de lojas Aishti, espécie de Daslu libanesa, abriu uma filial de emergência em Brumana, na região montanhosa próxima a Beirute, para manter atualizado o guarda-roupa dos chiques que se refugiaram.

APOIO DO OUTRO LADO
Também no Líbano, a participação no conflito recebe aprovação. Um levantamento realizado pelo Centro de Pesquisa e Informação de Beirute indica que há amplo apoio popular à luta do Hizbollah contra Israel. De acordo com a sondagem libanesa, 86,9% dos entrevistados dizem apoiar o grupo radical xiita contra o Estado vizinho. A surpresa ficou por conta do apoio presente também entre as comunidades cristã e druza, que tradicionalmente são contrárias ao Hizbollah: 80,3% e 79,5%, respectivamente, o que parece corroborar a tese de que os bombardeios israelenses poderiam aumentar o apoio ao grupo.


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