São Paulo, segunda-feira, 30 de julho de 2007

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Para Brown, mundo está em dívida com os EUA

DA REDAÇÃO

Para o novo premiê britânico, Gordon Brown, "o mundo está em dívida com os EUA pela liderança na luta contra o terrorismo". Brown fez a afirmação a jornalistas que o acompanhavam em seu avião para sua primeira visita aos EUA.
Ainda na aeronave que o levava de Londres, Brown se descreveu como um "grande admirador do espírito americano". "E, como primeiro-ministro, quero estreitar ainda mais nossa relação com os EUA."
Londres e Washington, disse, têm focado o "maior e mais imediato desafio para o mundo: vencer o terrorismo global". "Neste século, caiu sobre os EUA o papel principal. Eles têm mostrado, por meio da valentia de seu povo desde o 11 de Setembro, que, enquanto prédios podem ser destruídos, valores são indestrutíveis."
Afirmando também que é do interesse britânico estreitar as relações com os Estados Unidos, "nossa mais importante relação bilateral", Brown pode ter surpreendido muitos analistas, que esperavam do premiê uma postura diferente da de Tony Blair, que sempre concordava com George W. Bush.
"Brown quer manter uma relação claramente distinta e mais fria com Bush", disse, antes da viagem, Simon Henderson, do Washington Institute. Washington não havia se surpreendido com Brown ter visitado Berlim e Paris antes.
O britânico chegou ontem à noite a Camp David, onde teve um jantar privado com Bush. Hoje vai a Washington para encontrar líderes do Congresso norte-americano. E, amanhã, antes de voltar a Londres, faz uma visita a Nova York, onde discursará na ONU.
Na pauta, há temas como Iraque, Afeganistão, Darfur, Kosovo, negociações globais de comércio e aquecimento global.
Segundo o "Sunday Times", o principal conselheiro de Brown para assuntos externos foi recentemente aos EUA discutir a saída de parte das tropas britânicas do Iraque. Ele teria deixado "muito claro" que a posição não mudou no novo governo.


Com agências internacionais


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