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Para Brown, mundo está em dívida com os EUA
DA REDAÇÃO
Para o novo premiê britânico, Gordon Brown, "o mundo
está em dívida com os EUA pela
liderança na luta contra o terrorismo". Brown fez a afirmação a jornalistas que o acompanhavam em seu avião para sua
primeira visita aos EUA.
Ainda na aeronave que o levava de Londres, Brown se descreveu como um "grande admirador do espírito americano".
"E, como primeiro-ministro,
quero estreitar ainda mais nossa relação com os EUA."
Londres e Washington, disse, têm focado o "maior e mais
imediato desafio para o mundo:
vencer o terrorismo global".
"Neste século, caiu sobre os
EUA o papel principal. Eles
têm mostrado, por meio da valentia de seu povo desde o 11 de
Setembro, que, enquanto prédios podem ser destruídos, valores são indestrutíveis."
Afirmando também que é do
interesse britânico estreitar as
relações com os Estados Unidos, "nossa mais importante
relação bilateral", Brown pode
ter surpreendido muitos analistas, que esperavam do premiê uma postura diferente da
de Tony Blair, que sempre concordava com George W. Bush.
"Brown quer manter uma relação claramente distinta e
mais fria com Bush", disse, antes da viagem, Simon Henderson, do Washington Institute.
Washington não havia se surpreendido com Brown ter visitado Berlim e Paris antes.
O britânico chegou ontem à
noite a Camp David, onde teve
um jantar privado com Bush.
Hoje vai a Washington para encontrar líderes do Congresso
norte-americano. E, amanhã,
antes de voltar a Londres, faz
uma visita a Nova York, onde
discursará na ONU.
Na pauta, há temas como Iraque, Afeganistão, Darfur, Kosovo, negociações globais de comércio e aquecimento global.
Segundo o "Sunday Times", o
principal conselheiro de Brown
para assuntos externos foi recentemente aos EUA discutir a
saída de parte das tropas britânicas do Iraque. Ele teria deixado "muito claro" que a posição
não mudou no novo governo.
Com agências internacionais
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