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Acordo de San José "está vivo", diz costa-riquenho
Jeffrey Arguedas/Efe
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Presidente da Costa Rica fala durante cúpula realizada no país
DA FRANCE PRESSE
O presidente da Costa Rica e
mediador do impasse hondurenho, Óscar Arias, afirmou ontem, durante encontro de mandatários latino-americanos,
que o Acordo de San José está
vivo, apesar de não conseguir
estabelecer diálogo entre as
duas partes, e voltou a pedir ao
governo golpista que aceite o
retorno do presidente deposto
Manuel Zelaya ao poder.
A crise política de Honduras
foi um dos principais temas do
encontro realizado ontem entre presidentes de América
Central, Colômbia e México, na
Província costa-riquenha de
Guanacaste, que tinha o objetivo original de debater a violência e a gripe A (H1N1) na região.
O anfitrião do encontro, que
tem alertado para o risco de
uma "guerra civil" em Honduras, disse que ainda está em
tempo de se chegar ao acordo e
que o governo interino de Roberto Micheletti corre o risco
de ficar no "ostracismo absoluto" caso não restitua Zelaya ao
cargo de presidente.
Os presidentes de Colômbia,
México, Guatemala, El Salvador e Panamá, presentes na cúpula, também condenaram
"energicamente" o golpe de Estado hondurenho no final do
encontro e defenderam o acordo mediado por Arias.
Zelaya, que chegou a ter a
presença confirmada no evento, enviou dois representantes
de sua delegação que haviam
participado das reuniões com
Arias e a comitiva golpista em
San José, nas tentativas de estabelecer um diálogo.
Apesar de Zelaya já ter afirmado que as negociações fracassaram, Arístides Mejía,
membro do governo deposto,
participou do encontro e disse
apoiar uma solução negociada.
Segundo Mejía, Zelaya permanecerá instalado na cidade
nicaraguense de Ocotal, perto
da fronteira com Honduras, e
pode viajar nesta semana aos
EUA atendendo a convite do
Departamento de Estado.
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