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Suposto colega cobra para dar entrevistas
DE SÃO PAULO
O segredo em torno do
futuro do regime comunista em Pyongyang acabou
criando uma movimentação de país capitalista.
Um suposto ex-colega
de Kim Jong-un, apontado
como sucessor do pai no
comando da Coreia do
Norte, cobra 500 por entrevistas sobre o período
em que os dois teriam estudaram juntos na Suíça.
A Coreia do Norte é um
dos regimes mais fechados
do mundo. Pouco se sabe
sobre o filho mais novo do
ditador Kim Jong-il.
Em entrevista anteontem à rede americana
CNN, o suíço Joao Micaelo,
de ascendência portuguesa, disse ter estudado com
o futuro ditador entre 1998
e 2001 e que na Escola Liebefeld de Berna ele era conhecido como Pak-un.
Procurado pela Folha,
Micaelo repetiu a informação e disse ter uma foto ao
lado de "Pak-un". Mas disse que "muitos, muitos jornais estão me pedindo entrevistas, por isso peço um
pequeno pagamento [
500] pelo meu tempo".
"Espero que você entenda minha situação também", escreveu à reportagem em mensagem trocada pelo Facebook.
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