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Dois jatos militares escoltam avião de passageiros até NY
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Dois jatos militares norte-americanos Air Force F-15 escoltaram na tarde de ontem
um avião de passageiros da
fronteira canadense até o aeroporto Internacional John F.
Kennedy, em Nova York.
O avião, da Emirates Airlines, vinha de Dubai, nos
Emirados Árabes Unidos.
Horas depois do alerta por
suspeita de explosivos em
aviões da UPS vindos do Iêmen, o FBI afirmou que o voo
da Emirates trazia uma única
carga do país árabe e precisava ser verificado.
Um porta-voz das Forças
Armadas americanas afirmou ao jornal "The New York
Times" que a decisão foi feita, primeiramente, pelos militares canadenses -por onde o voo da Emirates entrou
no continente.
Foi uma medida preventiva, afirmou o porta-voz, já
que não havia indicação de
que qualquer passageiro a
bordo representasse um risco de segurança.
Duas aeronaves de combate canadenses CF-18, que foram desviadas de uma missão de treinamento, levaram
o Boeing 777 até a fronteira
com os EUA. A partir daí, jatos americanos assumiram.
Com a suspeita em destaque na imprensa mundial,
helicópteros de canais de televisão americanos exibiram
ao vivo o trajeto do voo 201.
Os passageiros desembarcaram em duas escadas cobertas, com as bagagens em
mãos. Polícia e agentes do
FBI estavam a postos.
Segundo a CNN, as autoridades disseram aos passageiros que havia um alerta de
segurança, mas não explicaram o motivo.
"Nós vimos vários policiais e fomos instruídos a
passar nossa bagagem novamente por checagem", disse
Nick Chan, 32, um dos passageiros a bordo.
"É um voo de 14 horas. Todo mundo está exausto",
afirmou David Packles, 23,
que pareceu não se importar
com o procedimento extra.
Richard Kolko, porta-voz
do FBI, disse apenas que havia "uma carga vinda do Iêmen no voo que precisa ser
verificada".
"Não há nenhuma ameaça
associada à carga", garantiu,
sem mais detalhes.
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