São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2010

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Dois jatos militares escoltam avião de passageiros até NY

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Dois jatos militares norte-americanos Air Force F-15 escoltaram na tarde de ontem um avião de passageiros da fronteira canadense até o aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York.
O avião, da Emirates Airlines, vinha de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Horas depois do alerta por suspeita de explosivos em aviões da UPS vindos do Iêmen, o FBI afirmou que o voo da Emirates trazia uma única carga do país árabe e precisava ser verificado.
Um porta-voz das Forças Armadas americanas afirmou ao jornal "The New York Times" que a decisão foi feita, primeiramente, pelos militares canadenses -por onde o voo da Emirates entrou no continente.
Foi uma medida preventiva, afirmou o porta-voz, já que não havia indicação de que qualquer passageiro a bordo representasse um risco de segurança.
Duas aeronaves de combate canadenses CF-18, que foram desviadas de uma missão de treinamento, levaram o Boeing 777 até a fronteira com os EUA. A partir daí, jatos americanos assumiram.
Com a suspeita em destaque na imprensa mundial, helicópteros de canais de televisão americanos exibiram ao vivo o trajeto do voo 201.
Os passageiros desembarcaram em duas escadas cobertas, com as bagagens em mãos. Polícia e agentes do FBI estavam a postos.
Segundo a CNN, as autoridades disseram aos passageiros que havia um alerta de segurança, mas não explicaram o motivo.
"Nós vimos vários policiais e fomos instruídos a passar nossa bagagem novamente por checagem", disse Nick Chan, 32, um dos passageiros a bordo.
"É um voo de 14 horas. Todo mundo está exausto", afirmou David Packles, 23, que pareceu não se importar com o procedimento extra.
Richard Kolko, porta-voz do FBI, disse apenas que havia "uma carga vinda do Iêmen no voo que precisa ser verificada".
"Não há nenhuma ameaça associada à carga", garantiu, sem mais detalhes.


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