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Apesar de lei, EUA
ajudarão países com
soldados crianças
República Democrática do Congo, Sudão, Iêmen e Chade receberão verba militar
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O governo do presidente
Barack Obama decidiu não
cortar a verba da ajuda militar a quatro países suspeitos
de armar e usar crianças em
seus exércitos.
As nações beneficiadas
pela decisão foram Iêmen,
Chade, República Democrática do Congo e Sudão.
A decisão aconteceu após
a entrada em vigor neste ano
de uma lei americana de prevenção à criança soldado,
aprovada em 2008. Ela prevê
que a ajuda financeira dos
EUA às Forças Armadas de
países que usam crianças como soldados seja cortada.
Autoridades do governo
disseram que Obama tomou
a decisão por acreditar que
cortar a ajuda "fará mais mal
do que bem".
O presidente americano
acredita que manter a proximidade e a cooperação com
esses países é uma forma
mais eficiente de acabar com
o problema.
Segundo Jo Becker, diretor
da organização de direitos
humanos Human Rights
Watch, Obama apoiou a lei
quando era senador.
Becker disse que Obama
poderia ter recorrido a uma
disposição alternativa da lei.
Ela permite fazer cortes específicos no orçamento de ajuda militar aos quatro países
e, ao mesmo tempo, continuar fornecendo dinheiro
destinado à profissionalização de seus exércitos.
"Em cada um desses países, estamos trabalhando
com os governos a fim de parar o recrutamento de crianças soldados ou desmobilizar aquelas que já receberam
patentes", disse Philip Crowley, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
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