São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2010

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Apesar de lei, EUA ajudarão países com soldados crianças

República Democrática do Congo, Sudão, Iêmen e Chade receberão verba militar

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo do presidente Barack Obama decidiu não cortar a verba da ajuda militar a quatro países suspeitos de armar e usar crianças em seus exércitos.
As nações beneficiadas pela decisão foram Iêmen, Chade, República Democrática do Congo e Sudão.
A decisão aconteceu após a entrada em vigor neste ano de uma lei americana de prevenção à criança soldado, aprovada em 2008. Ela prevê que a ajuda financeira dos EUA às Forças Armadas de países que usam crianças como soldados seja cortada.
Autoridades do governo disseram que Obama tomou a decisão por acreditar que cortar a ajuda "fará mais mal do que bem".
O presidente americano acredita que manter a proximidade e a cooperação com esses países é uma forma mais eficiente de acabar com o problema.
Segundo Jo Becker, diretor da organização de direitos humanos Human Rights Watch, Obama apoiou a lei quando era senador.
Becker disse que Obama poderia ter recorrido a uma disposição alternativa da lei. Ela permite fazer cortes específicos no orçamento de ajuda militar aos quatro países e, ao mesmo tempo, continuar fornecendo dinheiro destinado à profissionalização de seus exércitos.
"Em cada um desses países, estamos trabalhando com os governos a fim de parar o recrutamento de crianças soldados ou desmobilizar aquelas que já receberam patentes", disse Philip Crowley, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.


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