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São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 2003

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Novas manifestações em países islâmicos reúnem milhares

DA REDAÇÃO

Milhares de pessoas de países de maioria islâmica foram às ruas ontem em mais um dia de protestos contra a guerra no Iraque e contra a coalizão militar liderada pelo governo norte-americano.
Cerca de 200 mil pessoas, segundo a polícia, e 3 milhões, conforme a organização, reuniram-se em frente à Embaixada dos EUA em Jacarta, na Indonésia, país muçulmano mais populoso do mundo. No Paquistão, quase 300 mil ativistas marcharam em Peshawar, no noroeste do país.
Aproximadamente 150 mil marroquinos desfilaram pelas ruas de Rabat entoando frases como: "Ataques suicidas levam à liberdade". Manifestantes entraram em choque com policiais no momento em que houve uma tentativa de ataque a uma lanchonete da rede McDonald's.
No Egito, estudantes convocados por uma corrente islâmica reuniram-se na Universidade de Alexandria. Aos gritos de "Bagdá, nos sacrificaremos por ti", eles reivindicaram o fechamento do canal de Suez à passagem das forças da coalizão anglo-americana.
Em Amã, na Jordânia, 400 jornalistas participaram de um protesto mobilizado pelo sindicato.
No oeste da Turquia, em Izmir, a polícia dispersou violentamente os manifestantes e deteve 12 pessoas depois que alguns queimaram bandeiras norte-americanas e britânicas e jogaram ovos contra o consulado britânico.
No sul do Chipre, cerca de 6.000 pessoas protestaram próximo a uma base militar britânica. Outros 300 mil foram às ruas em Calcutá, na Índia.


Com agências internacionais

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