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Novas manifestações em países islâmicos reúnem milhares
DA REDAÇÃO
Milhares de pessoas de países
de maioria islâmica foram às ruas
ontem em mais um dia de protestos contra a guerra no Iraque e
contra a coalizão militar liderada
pelo governo norte-americano.
Cerca de 200 mil pessoas, segundo a polícia, e 3 milhões, conforme a organização, reuniram-se
em frente à Embaixada dos EUA
em Jacarta, na Indonésia, país
muçulmano mais populoso do
mundo. No Paquistão, quase 300
mil ativistas marcharam em Peshawar, no noroeste do país.
Aproximadamente 150 mil
marroquinos desfilaram pelas
ruas de Rabat entoando frases como: "Ataques suicidas levam à liberdade". Manifestantes entraram em choque com policiais no
momento em que houve uma tentativa de ataque a uma lanchonete
da rede McDonald's.
No Egito, estudantes convocados por uma corrente islâmica
reuniram-se na Universidade de
Alexandria. Aos gritos de "Bagdá,
nos sacrificaremos por ti", eles
reivindicaram o fechamento do
canal de Suez à passagem das forças da coalizão anglo-americana.
Em Amã, na Jordânia, 400 jornalistas participaram de um protesto mobilizado pelo sindicato.
No oeste da Turquia, em Izmir,
a polícia dispersou violentamente
os manifestantes e deteve 12 pessoas depois que alguns queimaram bandeiras norte-americanas
e britânicas e jogaram ovos contra
o consulado britânico.
No sul do Chipre, cerca de 6.000
pessoas protestaram próximo a
uma base militar britânica. Outros 300 mil foram às ruas em Calcutá, na Índia.
Com agências internacionais
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