São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 2008

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COLÔMBIA

França esperava libertação de Betancourt no fim de semana

DA REDAÇÃO

O governo francês confirmou ontem que tinha enviado um avião à Guiana Francesa para fornecer os primeiros cuidados médicos à franco-colombiana Ingrid Betancourt caso a ex-candidata à Presidência da Colômbia fosse libertada pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O avião chegara na madrugada de sábado. Ontem, porém, a aeronave foi enviada de volta.
De acordo com uma nota do Palácio do Eliseu, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, decidiu enviar o avião por conta das informações sobre o estado de saúde de Betancourt e das mais recentes declarações sobre a troca de reféns por guerrilheiros presos. O Falcon 900 estava disponível até a manhã de hoje para "qualquer eventualidade". Mas outra aeronave do mesmo tipo vai ficar de prontidão na França, para que Betancourt seja transportada a um centro hospitalar, caso ela seja solta.
A pressão para que a refém seja libertada cresceu nas últimas semanas, sobretudo após relatos de companheiros de cativeiro libertados afirmando que ela estava gravemente doente. O ex-marido e pai dos dois filhos de Betancourt, Fabrice Delloye, disse anteontem temer que ela já esteja morta.
Ontem, a França reiterou a proposta de receber membros das Farc em seu território, e, no sábado, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, concordou em permitir que os guerrilheiros façam a viagem, a fim de facilitar o fim do seqüestro.
Na sexta, para pressionar as Farc, o líder colombiano baixou um decreto oferecendo a soltura imediata dos guerrilheiros presos em troca da libertação da franco-colombiana.
Ingrid Betancourt é mantida em cativeiro pelas Farc desde fevereiro de 2002.


Com agências internacionais


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