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COLÔMBIA
França esperava libertação de Betancourt no fim de semana
DA REDAÇÃO
O governo francês confirmou ontem que tinha enviado um avião à Guiana Francesa para fornecer os primeiros cuidados médicos à franco-colombiana Ingrid Betancourt caso a ex-candidata à
Presidência da Colômbia
fosse libertada pelas Farc
(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O avião
chegara na madrugada de sábado. Ontem, porém, a aeronave foi enviada de volta.
De acordo com uma nota
do Palácio do Eliseu, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, decidiu enviar o avião
por conta das informações
sobre o estado de saúde de
Betancourt e das mais recentes declarações sobre a troca
de reféns por guerrilheiros
presos. O Falcon 900 estava
disponível até a manhã de
hoje para "qualquer eventualidade". Mas outra aeronave
do mesmo tipo vai ficar de
prontidão na França, para
que Betancourt seja transportada a um centro hospitalar, caso ela seja solta.
A pressão para que a refém
seja libertada cresceu nas últimas semanas, sobretudo
após relatos de companheiros de cativeiro libertados
afirmando que ela estava
gravemente doente. O ex-marido e pai dos dois filhos
de Betancourt, Fabrice Delloye, disse anteontem temer
que ela já esteja morta.
Ontem, a França reiterou a
proposta de receber membros das Farc em seu território, e, no sábado, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, concordou em permitir
que os guerrilheiros façam a
viagem, a fim de facilitar o
fim do seqüestro.
Na sexta, para pressionar
as Farc, o líder colombiano
baixou um decreto oferecendo a soltura imediata dos
guerrilheiros presos em troca da libertação da franco-colombiana.
Ingrid Betancourt é mantida em cativeiro pelas Farc
desde fevereiro de 2002.
Com agências internacionais
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