DA REDAÇÃO

O México é atualmente o segundo país mais perigoso do mundo para jornalistas, atrás apenas do Iraque, devido ao crescimento acentuado do crime organizado e do narcotráfico nos últimos anos, segundo o jornal "The Washington Post".
Desde outubro do ano passado, sete jornalistas foram mortos no país, e outros estão desaparecidos ou foram alvos de seqüestros. No sábado passado, a cabeça cortada de um delegado foi deixada em frente ao prédio de um jornal do Estado de Tabasco numa suposta tentativa de silenciar seus repórteres.
No mesmo dia, jornalistas realizaram uma vigília em Monterrey (norte) para pedir às autoridades que esclarecessem o caso de um repórter e um cinegrafista desaparecidos no último dia 10.
Mais de 30 jornalistas já foram mortos nos últimos seis anos no México. Perante a nova intensidade de intimidações e ataques contra os jornalistas, os chefes de jornais também se vêem obrigados a retirar o nome de seus repórteres da publicação.