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Governo Obama relativiza apoio a acordo do TNP
DA ENVIADA A NOVA YORK
O governo americano divulgou desde sexta uma série
de declarações para relativizar sua decisão de aprovar os
acordos da conferência de revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear, que incluem a convocação para
2012 de uma cúpula sobre o
Oriente Médio sem a bomba.
Três autoridades dos EUA,
incluindo o presidente Barack Obama, lamentaram
que Israel tenha sido citado e
disseram que uma precondição para a desnuclearização
da região é a pacificação das
relações entre o país aliado e
seus vizinhos árabes.
No texto sobre a cúpula
aprovado pelos 189 países-membros do TNP, foi retirada
uma referência à "simultaneidade" dos dois processos,
que havia sido sugerida pela
delegação americana.
James Jones, conselheiro
de Segurança Nacional de
Obama, "deplorou" que o Irã
não tenha sido mencionado.
Ele disse ainda que a menção a Israel foi "gratuita" e
que a cúpula de 2012 "está
em questão".
"A cúpula só vai acontecer
se e quando os países se sentirem confiantes para estarem presentes", disse Jones.
O encontro deve ser organizado pelas potências reconhecidas (EUA, Rússia, França, Reino Unido e China) com
o secretário-geral da ONU.
(CLAUDIA ANTUNES)
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