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O premiê japonês, Yukio Hatoyama, sofreu ontem a primeira baixa na sua coalizão de governo depois de o país ceder aos EUA e aceitar manter uma polêmica base americana na ilha de Okinawa, na última sexta-feira.
O Partido Social-Democrata anunciou sua saída da coalizão de Hatoyama, formada por somente três siglas, alegando a necessidade de preservar a "confiança do público" na legenda.
A saída do partido -ainda que a sigla seja pequena- deve enfraquecer ainda mais Hatoyama para as eleições da Câmara Alta do Japão em julho e ameaça a sobrevivência do governo.
Na sexta, a líder do partido, Mizuho Fukushima, fora demitida pelo premiê do Ministério da Igualdade de Gêneros em razão da sua recusa em assinar o acordo entre Tóquio e Washington.
A retirada da base militar americana da ilha era uma promessa de campanha de Hatoyama, eleito em 2009.
Pelo acordo anunciado na sexta, similar ao negociado em 2006 ainda pelo governo japonês anterior, a base será apenas transferido para região menos povoada da ilha de Okinawa.
O posto militar, que abriga cerca de 75% dos 47 mil militares dos EUA baseados no Japão, sofre forte resistência da população local.
Hatoyama utilizou o aumento da tensão na península Coreana como justificativa para manter a forte presença militar dos EUA.


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