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Alemanha e França só admitem apoiar ataque com aval da ONU
DA REDAÇÃO
O chanceler (premiê) alemão, Gerhard Schröder, e o presidente da França, Jacques Chirac, disseram ontem que não apoiariam ataques ao Iraque sem que houvesse um mandato da ONU.
"Um ataque só seria justificado se um mandato for aprovado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Essa é a posição da França e da Alemanha", disse
Chirac, depois de um encontro franco-alemão na cidade de Schwerin, no leste da Alemanha.
Schröder disse que tropas alemãs só participariam de uma ação militar contra o Iraque se, além do mandato das Nações Unidas, o Parlamento alemão
também aprovasse a medida.
Os dois defendem que o Iraque
aceite logo a volta de inspetores
internacionais de armas para que
o ataque seja evitado e para que as
sanções contra o país do Oriente
Médio fossem levantadas. "Eu
acho que o Iraque faria bem em
entender o quão necessário é entrar em acordo com o secretário-geral da ONU", disse Chirac.
"O presidente dos EUA tem, repetidamente, prometido nos consultar antes de chegar a uma decisão [sobre um eventual ataque].
Eu não tenho razões para duvidar
da palavra do presidente", afirmou Schröder, ao negar a iminência de uma ação militar unilateral americana.
O encontro contou também
com a participação do premiê
francês, Jean-Pierre Raffarin, e os
dois lados combinaram manter
reuniões mensais.
Com agências internacionais
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