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Palestina é morta por "colaborar" com Israel
DA REDAÇÃO
Extremistas palestinos atiraram contra a cabeça de uma adolescente palestina, matando-a por supostamente colaborar com Israel.
Rajah Ibrahim, 18, foi a segunda mulher a ser morta por integrantes das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, grupo armado ligado ao movimento Fatah (do líder palestino Iasser Arafat).
Os extremistas mataram a adolescente três dias depois de sequestrá-la em Tulkarem, na Cisjordânia. Ela teria fornecido informações aos serviços de segurança de Israel que permitiram que tropas matassem o líder do grupo na região de Tulkarem, Raed al Karmi, em janeiro.
As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa integram a lista dos EUA de organizações terroristas.
Dezenas de homens acusados de ajudar tropas israelenses a encontrar militantes palestinos foram mortos por suposto colaboracionismo desde o início da atual
Intifada (levante palestino contra a ocupação israelense), em setembro de 2000.
Ikhlas Yassin, mulher palestina morta em 24 de agosto, foi a primeira vítima feminina. Ela era tia da adolescente morta ontem.
Yassin, 35, mãe de três crianças, foi arrastada para fora de sua casa
e obrigada a confessar que havia colaborado com os serviços de segurança israelenses antes de ser morta com tiros no peito e na cabeça.
Os extremistas liberaram o irmão de Ibrahim, que também fora sequestrado na cidade de Tulkarem, acusado de ajudar Israel.
Ao menos 1.517 palestinos e 589 israelenses foram mortos desde o
início da Intifada.
Com agências internacionais
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