São Paulo, segunda-feira, 31 de agosto de 2009

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Uribe pega gripe suína após cúpula da Unasul

Primeiros sintomas apareceram na própria sexta após retorno de colombiano do encontro em Bariloche

DA REDAÇÃO

Autoridades colombianas confirmaram ontem que o presidente do país, Álvaro Uribe, está com gripe suína. A informação foi transmitida por um comunicado lido pelo secretário de Informação e Imprensa da Presidência da República, César Mauricio Velásques e foi confirmada por fontes do Instituto Nacional de Saúde.
Segundo essas fontes, Uribe mostrou os primeiros sintomas da gripe na sexta-feira, quando regressou do encontro da cúpula da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), em Bariloche, na Argentina.
Os sinais da doença ficaram mais fortes no sábado, quando Uribe presidiu um conselho comunitário de governo, em Puerto Carreño, e teve de receber cuidados médicos.
Segundo o comunicado oficial, Uribe vai ser tratado da gripe em casa. A Presidência colombiana disse ainda que informou "por meio de canais diplomáticos" os participantes da cúpula para que "adotem as medidas correspondentes".
Os 12 chefes de Estado sul-americanos compareceram ao encontro, realizado em Bariloche, no sul da Argentina -local escolhido a dedo, já que a presidente Cristina Kirchner queria mostrar aos potenciais turistas que não havia risco de pegar gripe numa visita a cidade.
Uribe é o segundo chefe de Estado a pegar a doença. Antes dele, o líder costa-riquenho Óscar Arias também tinha se contaminado -ele já se recuperou.

Isolamento político
Enquanto a Colômbia anunciava a doença de Uribe, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse que a reunião da Unasul, evidenciou o isolamento de que sofre o colombiano na região. "Foi uma cúpula exitosa. Demonstrou-se a solidão do governo da Colômbia, e isso é triste, porque temos tido o empenho de acompanhá-lo por vários ângulos, em diversas ocasiões", disse Chávez.
Segundo ele, as relações com a Colômbia "estão em fase de congelamento progressivo, em que a cada dia o frio aumenta". O venezuelano disse que cabe a Bogotá evitar a ruptura entre os dois países.


Com agências internacionais


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