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Pilotos brasileiros
criticam vôo policiado
DA SUCURSAL DO RIO
As empresas aéreas e os sindicatos brasileiros do setor estão
aguardando o posicionamento do
Departamento de Aviação Civil
(DAC) para tomar alguma medida em relação à exigência do governo americano de que, em certos casos, vôos internacionais
com destino aos EUA tenham a
bordo um policial armado. Segundo o DAC, o governo ainda
estuda qual será sua reação.
Antônio Peixoto, do Sindicato
dos Aeronautas, disse que a entidade é contra a presença de agentes armados nos vôos. Para ele,
caso o governo concorde com as
exigências, o sindicato cogita a hipótese de entrar na Justiça.
O presidente do Snaer (Sindicato Nacional de Empresas Aéreas),
George Ermakoff, disse que as
exigências, anunciadas anteontem, não deixam o vôo mais seguro, pelo contrário. Balas perdidas
poderiam despressurizar a cabine
e até explodir o avião.
A Varig informou não ter recebido nenhum aviso oficial e que
não vai comentar o assunto. Segundo a assessoria de imprensa
da TAM, a posição da empresa é
acatar o que o DAC decidir.
Apesar de ser contra a medida, a
Associação Internacional de
Transporte Aéreo (Iata) disse ontem que estava "colaborando"
com as exigências americanas. As
autoridades aéreas da Rússia informaram que o país ainda não
decidiu se vai cumprir. A Tailândia anunciou que não irá colocar
agentes nos vôos da Thai Airways.
O jornal "Libération" revelou
que desde a semana passada o governo francês tem colocado agentes com armas que emitem choques paralisantes em vôos com
destino aos EUA.
Autoridades americanas disseram que os serviços de inteligência alertaram que as linhas aéreas
britânicas poderiam ser possíveis
alvos de atentados.
Com Sucursal de Brasília e agências internacionais
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