São Paulo, segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

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Marido sugere que a ONU apure atentado que matou ex-premiê

DA REDAÇÃO

O viuvo de Benazir Bhutto, Asif Ali Zardari, pediu ontem que uma comissão independente das Nações Unidas investigue o atentado que matou sua mulher na última quinta-feira.
Ele deu com isso uma resposta ao pedido do governo para que o corpo fosse submetido a uma autópsia. O viúvo já não havia concordado com a hipótese, antes do sepultamento de sua mulher, na sexta-feira.
"Já vivi o bastante neste país para saber como as coisas são feitas", disse, em menção à pouca credibilidade oficial.
A primeira versão do Ministério do Interior foi de que Benazir fora atingida por três tiros, antes que um homem-bomba, que também carregava a arma dos disparos, se explodisse junto ao automóvel do qual ela acenava a partidários.
Na sexta-feira, no entanto, o governo afirmou que Benazir morreu quando, após a explosão, sua cabeça foi violentamente atirada contra a maçaneta do teto solar, o que teria provocado fratura no crânio.
No sábado, entretanto, uma seqüência de fotografias demonstrou que da ação participaram dois terroristas, o primeiro com uma arma de fogo, e o segundo, com os explosivos.
O governo acusou pelo atentado o Taleban, grupo fundamentalista ligado à Al Qaeda. Mas Baitullah Mehsud, dirigente nominalmente citado, negou qualquer participação.


Com agências internacionais


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