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Marido sugere que a ONU apure atentado que matou ex-premiê
DA REDAÇÃO
O viuvo de Benazir Bhutto,
Asif Ali Zardari, pediu ontem
que uma comissão independente das Nações Unidas investigue o atentado que matou sua
mulher na última quinta-feira.
Ele deu com isso uma resposta ao pedido do governo para
que o corpo fosse submetido a
uma autópsia. O viúvo já não
havia concordado com a hipótese, antes do sepultamento de
sua mulher, na sexta-feira.
"Já vivi o bastante neste país
para saber como as coisas são
feitas", disse, em menção à
pouca credibilidade oficial.
A primeira versão do Ministério do Interior foi de que Benazir fora atingida por três tiros, antes que um homem-bomba, que também carregava
a arma dos disparos, se explodisse junto ao automóvel do
qual ela acenava a partidários.
Na sexta-feira, no entanto, o
governo afirmou que Benazir
morreu quando, após a explosão, sua cabeça foi violentamente atirada contra a maçaneta do teto solar, o que teria
provocado fratura no crânio.
No sábado, entretanto, uma
seqüência de fotografias demonstrou que da ação participaram dois terroristas, o primeiro com uma arma de fogo, e
o segundo, com os explosivos.
O governo acusou pelo atentado o Taleban, grupo fundamentalista ligado à Al Qaeda.
Mas Baitullah Mehsud, dirigente nominalmente citado,
negou qualquer participação.
Com agências internacionais
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