Índice geral Negocios
Negocios
Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Lojistas têm oportunidade em shoppings temáticos

Centros de compra de moda, serviços, móveis e carros vivenciam expansão

PATRÍCIA BASILIO
DE SÃO PAULO

Os shoppings segmentados, cuja maioria das lojas se concentra em um segmento -como moda ou decoração-, estão na mira dos centros de compras mais tradicionais no Brasil.

O modelo, nascido nos EUA, está nos planos do União Osasco, em São Paulo, que planeja construir unidade moveleira ao seu lado.

Polos que não contam com espaço físico suficiente para uma nova unidade têm investido na construção de anexos, como os cariocas Norte Shopping e West Shopping, que terão neste ano área exclusiva para lojistas de serviços.

Além disso, três outlets de roupas serão lançados até 2013, segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers): um em Brasília e dois em São Paulo.

"Os shoppings não querem ficar de fora [do crescimento dos centros temáticos] e, por isso, abrem unidade independente ou criam anexos para as lojas segmentadas", afirma o diretor de relações institucionais da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Luís da Silva.

Há hoje no país 87 shoppings temáticos, como os de móveis, carros e roupas. Deles, 42,5% estão no Estado de São Paulo, segundo a Alshop.

MOTIVAÇÃO

Lado a lado com os concorrentes, pequenos varejistas encontram nesses locais uma forma de atingir o público-alvo de forma mais certeira.

Ainda que muitos contem com algum tipo de lazer, como cinema, esses polos atraem consumidor disposto a fazer compras direcionadas.

Outro chamariz é a redução no gasto com o ponto comercial. Em centros segmentados, o aluguel é até 30% menor do que o cobrado por shoppings tradicionais.

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.