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Figurinista criou as peças que ela compraria

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Eu sempre soube que quando engravidasse teria de mudar de vida", conta Giuliana Foti, 35. Ela trabalhou como figurinista de audiovisual por oito anos e suas jornadas eram de cerca de 12 horas -sem contar fins de semana e feriados. "Para quem tem um emprego com horário convencional já é muito difícil, imagine para quem trabalha dessa maneira."

Como não queria que outra pessoa cuidasse de sua filha Olívia, de dois anos, Giuliana reinventou a vida profissional. Aproveitou a "expertise" que adquiriu fazendo figurino para adultos e criou a Nonino, marca de roupas infantis.

"Além de apaixonada por esse rico universo de descobertas, que é a experiência com a minha filha, pude perceber do que eu sentia falta [como mãe]. Achei que seria legal se existissem roupas mais confortáveis, sem babados e frescuras e que não custassem os olhos da cara."

O negócio ainda está no início e Giuliana faz quase tudo sozinha -conta com a ajuda de uma costureira e do marido para assuntos domésticos. "A mulher moderna tem de lidar com essa questão. Foi necessário colocar na balança. Em um país em que a licença-maternidade é curta [entre quatro e seis meses], eu me vi obrigada a fazer essa escolha."

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