DA REPORTAGEM LOCAL

Se depender das previsões de especialistas e empresas, o mercado de bem-estar será longevo e próspero.
De acordo com o estudo do Euromonitor, até 2014, o movimento no mercado brasileiro de alimentos e bebidas saudáveis vai chegar a US$ 21,5 bilhões, expansão de 39% em relação ao volume atual.
As firmas que já ingressaram no segmento se posicionam para aproveitar a oportunidade, principalmente via franquias.
O objetivo é ganhar escala e poder de negociação com fornecedores, melhorando as margens de lucro.
Para concretizar a expansão, miram diversas praças no país, especialmente cidades do interior de São Paulo e capitais das regiões Sul e Nordeste.
O restaurante Seletti deve lançar sua primeira franquia no primeiro semestre de 2010.
Entre as cidades cogitadas para receber a unidade estão Rio de Janeiro e Campinas, interior de São Paulo.
A previsão do proprietário é chegar ao fim de 2010 com faturamento anual de R$ 10 milhões, o dobro do volume atual, e 15 lojas abertas.
Alexandre Tenenbaum, da Yoggi, projeta 50 lojas até o fim do ano. Seu foco é o Estado de São Paulo -capital e interior- e capitais do Nordeste.
"Se o ritmo do mercado continuar bom, podemos ultrapassar a meta", afirma.
O Buddha Spa deve inaugurar sua primeira franquia em junho, no Resort do Rio Quente, em Caldas Novas (GO).
"Com crescimento orgânico, não conseguiríamos crescer na velocidade que queremos", justifica Albanesi. A meta é chegar a 70 unidades em cinco anos.
"Há muita demanda por atividade de spa", garante.
A ABC Spa (Associação Brasileira de Spa) estima ampliação de mercado de 20% em 2010 em relação a 2009.
Hoje, há 643 spas, que faturaram cerca de US$ 290 milhões no ano passado.


Texto Anterior: Em equilíbrio: "Mix" variado é receita para expansão de companhias
Próximo Texto: Frase
Índice