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BOAS IDÉIAS
ONGs terceirizam venda eletrônica de produtos
Site especializado em comércio de produtos do terceiro setor conquista a confiança de entidades
DA REPORTAGEM LOCAL
Foi por meio do comércio
eletrônico que o empreendedor Alexandre Moraes, 35, percebeu que poderia contribuir e
lucrar com o terceiro setor.
Uniu sua experiência na área
com a oportunidade de mercado e fundou, há cinco anos, a
Social Web Comércio.
"Vi que as ONGs não exploravam a internet como meio de
obter recursos e fundei o site,
que só vende produtos de organizações sem fins lucrativos."
A Social Web também faz leilões e arrecada doações.
A boa idéia, contudo, não dispensou pesquisa de mercado e
apoio de algumas instituições
que hoje terceirizaram a venda
de seus produtos para a empresa -são, ao todo, 35 parceiros.
Para cada venda, a Social Web
ganha comissão de 5% a 10%.
Apesar de a empresa ter crescido 20% em relação ao final de
2006, Moraes ressalta que não
lucra "à custa das entidades".
Para Nina Rosa, presidente
do Instituto Nina Rosa, de proteção aos animais, o maior
benefício da página eletrônica
foi a economia de trabalho.
"Valeu a pena terceirizar a loja, ainda que tenha havido decréscimo nas vendas", conta.
Rosa destaca que, pelo fato
de a Social Web só vender produtos de ONGs, o site conquista
credibilidade no negócio. "Eu
não venderia o material daqui
em qualquer site. Poderia haver um conflito de interesses se
eles vendessem produtos que
agredissem os animais."
Para o Graacc (Grupo de
Apoio ao Adolescente e à
Criança com Câncer), o site não
só impulsionou as vendas mas
também melhorou a divulgação da entidade, segundo
Tammy Rodrigues Allersdorfer, gerente de desenvolvimento institucional.
(MCN)
NA INTERNET -
www.socialweb.com.br
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