São Paulo, domingo, 03 de julho de 2011


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Personalizar serviço é estratégia de lojas

Empreendedores mapeiam preferência do consumidor para oferecer produtos diferenciados e cativar a clientela

DE SÃO PAULO

Com menos capital para investir em estratégias onerosas de fidelização, micro e pequenas empresas personalizam atendimento e serviço para reter consumidores.
Com um número reduzido de clientes em comparação com grandes companhias, é mais fácil pensar em produtos individualizados. A empresária Daniela Lessa, 35, adotou a tática para ganhar clientela.
Diante da competitividade do setor de vestuário infantil, ela criou, há um ano e meio, uma loja virtual de artigos infantis personalizados, que leva o seu nome. Entre a gama de produtos oferecidos está até a confecção de sapatos desenhados pelas crianças.
Além disso, recentemente, passou a enviar opções de produto em domicílio para clientes fiéis; eles ficam com o que gostam, e a empresária busca o restante.
"A rotina dos brasileiros é bem corrida. Por isso decidi criar um negócio que esteja relacionado a essa realidade", diz ela, que afirma ter recebido mais pedidos após a implementação da mudança.
Para Mauro Johashi, diretor de gestão da consultoria BDO RCS, o grande impasse é manter o mesmo nível de personalização do serviço. "Quanto mais a empresa cresce e se moderniza, mais difícil fica para tratar cada consumidor individualmente."

PEDIDOS DE EMERGÊNCIA
Vender artigos domésticos pela internet não é novidade, mas atender a pedidos emergenciais de clientes não é serviço encontrado com facilidade em comércios on-line.
Foi essa a avaliação feita por Isabela Schubert, 27, no ano passado, antes de abrir a loja virtual Banana Moon.
Ciente de sua limitação financeira e da dificuldade que encontraria para atrair e fidelizar consumidores, Schubert lançou o portal para interagir com clientes.
Uma delas, conta, solicitou o estoque completo de guardanapos da loja para seu casamento e virou, além de cliente ativa do portal, amiga da empresária.
"Quando solicitam algum produto que não tenho, corro para atender ao pedido e manter o cliente", afirma.
Na opinião do consultor de marketing Haroldo Matsumoto, Schubert está no caminho certo. "Quanto menor a empresa, maior a expectativa do cliente em relação à qualidade do serviço oferecido."


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