FREE-LANCE PARA A FOLHA

Após trabalhar anos a fio na linha de produção de uma fábrica, um trabalhador corre o risco de, em razão de um simples ajuste de custos, ficar sem o seu emprego.
Tão comum nos dias de hoje, esse tipo de situação pode mudar. Isso porque novas políticas de recursos humanos começam a pensar em maneiras de manter o empregado -cujo custo de treinamento é alto- ativo pelo maior intervalo de tempo possível.
A Kodak do Brasil é um exemplo disso. A companhia já possui um programa que visa a desenvolver funcionários para assumir novas funções na organização.
A medida traz estabilidade por meio da realocação dos funcionários. Conforme explica Silmara Cerqueira, gerente de recrutamento e seleção da Kodak no Brasil, eventual aumento ou queda do volume de produção ou de serviços desencadeia o início de um processo seletivo interno.
Graças ao programa, um vigia da firma foi para a assistência de planejamento tributário, e um ex-funcionário da área de produção terminou na assistência de contabilidade. Com isso, diz Cerqueira, evitaram-se os temidos cortes.


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