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Registro de ponto pode voltar a papel
Obrigatoriedade de emitir tíquete deve levar a troca de aparelhos eletrônicos por mecânicos, diz associação
SÃO PAULO
A portaria nº 1.510 do MTE
(Ministério do Trabalho e
Emprego), que institui que
empresas usuárias do sistema eletrônico de ponto usem
máquinas emissoras de tíquete aos funcionários, poderá causar a volta aos modelos mecânicos, que perfuram
cartões de papel.
A opinião é de entidades
contrárias à medida. Isso
porque, afirmam, o sistema
mecânico é mais barato que o
novo modelo.
A Abrep (associação das
fabricantes de equipamentos) estima que 10% dos
600 mil equipamentos eletrônicos serão substituidos
por dispositivos mecânicos.
"Será um retrocesso", afirma Leandro Almeida, assessor jurídico da Fecomercio
(Federação do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo
do Estado de São Paulo).
A portaria, publicada em
agosto de 2009, prevê que a
cada entrada e saída do funcionário seja registrado um
comprovante impresso, que
ficará com o empregado.
Com o prazo para a adequação adiado de agosto de
2010 para março de 2011,
as entidades contrárias tentam derrubar a medida.
ADESÃO AO PAPEL
A empresa de comércio eletrônico da qual Douglas Pedrosa é diretor é uma das que já aderiram ao papel. A justificativa, segundo ele, foi o custo.
O ministério defende que a
medida ajudará a evitar fraudes no registro de ponto.
(JORDANA VIOTTO)
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