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Inovações e conforto vestem as roupas de cama e banho em SC
Nanotecnologia e elementos naturais compõem as peças; preto-e-branco é a tendência para a primavera
DA ENVIADA ESPECIAL A BLUMENAU
Tecnologia foi a palavra-chave da sétima edição da Texfair,
feira de artigos para cama, mesa, banho e confecção, que terminou na última sexta-feira em
Blumenau, em Santa Catarina.
Entre as novidades, o setor
apostou em tecnologia de ponta para lançar produtos que
agradam aos olhos, ao tato e à
consciência do consumidor.
São inovações como a fibra
de bambu, que faz com que toalhas ampliem seu poder de absorção e impeçam a formação
do mofo, e o "nanocotton", tecnologia que leva maciez em nanopartículas para o interior das
fibras de algodão das toalhas.
"O brasileiro quer moda e
tecnologia", diz Alberto Codonho, gerente de produtos da
Karsten, que lança toalhas com
"nanocotton" em oito cores.
"Descobrimos a tecnologia dos
fios", completa Goya Fadel, da
Buettner, em referência às próximas novidades da fábrica:
fibra de bambu e cashmere.
Além disso, as indústrias fazem questão de reforçar a idéia
de que a cama passou a ser o objeto de decoração do quarto.
O foco está em estampas e modelos "coordenáveis" entre si.
"O consumidor não é mais
refém da moda e quer combinar estampas", explica Fadel.
Aproveitando a praticidade,
o preto-e-branco tomou conta
das coleções de moda para cama da próxima estação, tanto
em soluções mais clássicas,
como as florais, como em tecidos mais modernos, com grafismos minimalistas.
Nilma Gilli, da Altemburg,
também aposta no preto. Para
ela, a cor combinada em artigos
de malha é um dos diferenciais
que vão atrair os mais jovens.
"Mas a coleção também tem
outras tendências, como as cores adamascadas e as estampas
florais e geométricas", emenda.
"Não falamos mais em tendência de moda, mas de comportamento", avisa Joe Gieseler, da Malwee, que cita duas direções para o vestuário: a necessidade de "limpeza" de cores, representada pelo uso e
abuso do branco, e o estilo "mariner", um marinheiro revisitado, que aproveita as listras e a
temática do mar, mas extrapola
as cores branco e azul. "A tendência não vem pura, mas misturada com estampas e arabescos sobre o listrado básico", diz.
Para Cátia Sprung, da Cativa,
é o desejo de aparentar juventude que leva a marca a apostar
em impressões joviais e acertar
em cheio de adolescentes a mulheres na faixa dos 40 anos.
"Todas querem ter 18 anos", diz
ela, emendando que os personagens infantis e licenciados
continuam em alta.
(AR)
A jornalista viajou a convite da Expovest
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