São Paulo, domingo, 04 de junho de 2006


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Inovações e conforto vestem as roupas de cama e banho em SC

Nanotecnologia e elementos naturais compõem as peças; preto-e-branco é a tendência para a primavera

DA ENVIADA ESPECIAL A BLUMENAU

Tecnologia foi a palavra-chave da sétima edição da Texfair, feira de artigos para cama, mesa, banho e confecção, que terminou na última sexta-feira em Blumenau, em Santa Catarina.
Entre as novidades, o setor apostou em tecnologia de ponta para lançar produtos que agradam aos olhos, ao tato e à consciência do consumidor.
São inovações como a fibra de bambu, que faz com que toalhas ampliem seu poder de absorção e impeçam a formação do mofo, e o "nanocotton", tecnologia que leva maciez em nanopartículas para o interior das fibras de algodão das toalhas.
"O brasileiro quer moda e tecnologia", diz Alberto Codonho, gerente de produtos da Karsten, que lança toalhas com "nanocotton" em oito cores. "Descobrimos a tecnologia dos fios", completa Goya Fadel, da Buettner, em referência às próximas novidades da fábrica: fibra de bambu e cashmere.
Além disso, as indústrias fazem questão de reforçar a idéia de que a cama passou a ser o objeto de decoração do quarto. O foco está em estampas e modelos "coordenáveis" entre si.
"O consumidor não é mais refém da moda e quer combinar estampas", explica Fadel.
Aproveitando a praticidade, o preto-e-branco tomou conta das coleções de moda para cama da próxima estação, tanto em soluções mais clássicas, como as florais, como em tecidos mais modernos, com grafismos minimalistas.
Nilma Gilli, da Altemburg, também aposta no preto. Para ela, a cor combinada em artigos de malha é um dos diferenciais que vão atrair os mais jovens. "Mas a coleção também tem outras tendências, como as cores adamascadas e as estampas florais e geométricas", emenda.
"Não falamos mais em tendência de moda, mas de comportamento", avisa Joe Gieseler, da Malwee, que cita duas direções para o vestuário: a necessidade de "limpeza" de cores, representada pelo uso e abuso do branco, e o estilo "mariner", um marinheiro revisitado, que aproveita as listras e a temática do mar, mas extrapola as cores branco e azul. "A tendência não vem pura, mas misturada com estampas e arabescos sobre o listrado básico", diz.
Para Cátia Sprung, da Cativa, é o desejo de aparentar juventude que leva a marca a apostar em impressões joviais e acertar em cheio de adolescentes a mulheres na faixa dos 40 anos. "Todas querem ter 18 anos", diz ela, emendando que os personagens infantis e licenciados continuam em alta. (AR)

A jornalista viajou a convite da Expovest


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