São Paulo, domingo, 06 de abril de 2008


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Pirarucu passa por testes no AM

DO ENVIADO ESPECIAL

Diferentemente do tambaqui e do matrinxã -peixes bastante consumidos na região Norte do país-, o pirarucu ainda é capturado na natureza, e não criado em cativeiro.
A reprodução, repleta de minúcias e conhecimentos ainda não incorporados, é uma das razões apontadas pelos produtores ouvidos pela Folha.
Com a proposta de alterar a situação, os Sebraes estão trazendo à região Norte o projeto estruturante do pirarucu, que pretende estabelecer os parâmetros técnicos e econômicos para a produção do peixe.
Na fazenda São Pedro, no município de Iranduba (AM), foi criada uma unidade de observação de criação em que o Sebrae entra com a ração do peixe, e o proprietário, Osvaldir Bento, 60, oferece a estrutura necessária.
São feitas visitas periódicas à propriedade, nas quais os peixes são medidos e avaliados.
Assim como é feito com o setor floricultor da região, diferentes técnicas de criação têm sido testadas e devem ser passadas aos demais produtores.
Bento é natural do Rio Grande do Sul e veio para a Amazônia há sete anos. "De todas as cidades que conheci, Manaus é o lugar mais próspero para trabalhar", declara.
"Aqui tudo se vende, há muitas oportunidades", completa Odete Bento, 49, sua mulher.
Os dois pretendem levar adiante a criação do pirarucu, que, por enquanto, só é feita em caráter de teste e, portanto, ainda não traz lucros para eles.
Mas, em vez de vender a carne nobre do peixe, querem investir nos alevinos, os filhotes. (DB)


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