BRUNO LIMA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Termina no dia 11, sexta-feira, o prazo de inscrição para participar do Desafio Sebrae (www.desafio.sebrae.com.br), jogo que simula a gestão de uma empresa.
Em sua quinta edição, a competição propõe a administração de uma firma que fabrica e comercializa bolas de vôlei. A empresa-espelho é a marca Pênalti.
Há duas semanas, a convite do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a Folha participou de uma simulação promovida especialmente para jornalistas.
A brincadeira é assim: de trimestre em trimestre, é preciso tomar decisões referentes a uma fábrica virtual de bolas de vôlei. Quanto comprar de matéria-prima? Quanto produzir? Onde vender? Como usar a verba de marketing? Vale a pena comprar pesquisas de mercado para saber como vai a concorrência? É necessário aumentar a capacidade produtiva da empresa? E será que dá para economizar o dinheiro de manutenção das máquinas?
Para encontrar as respostas, os "gerentes" se debruçam em balanços, fluxos de caixa e demonstrativos de resultados.
O jogo, apesar da "numeralha" e do "administrativês", é divertido. Ali, brincando, dá para descobrir e entender um bom número de conceitos e até mesmo ficar com vontade de abrir uma empresa de verdade.
Por enquanto, a disputa é apenas para estudantes universitários, mas o Sebrae planeja para 2005 uma versão da iniciativa para alunos do ensino médio.
Podem participar grupos de três a cinco estudantes. A equipe vencedora ganhará uma viagem à Europa, com visitas a universidades e incubadoras, e disputará o título de campeã do Mercosul com os finalistas de Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai.
Jogado pela internet (nas fases iniciais) e pessoalmente (da semifinal em diante), o Desafio Sebrae utiliza software criado pela Coppe-UFRJ (Coordenação de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro).


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