DA REPORTAGEM LOCAL

Você já calculou quanto a sua empresa perde anualmente com afastamentos inesperados de funcionários? Gastar essa mesma quantia em ações preventivas, em geral, surte mais efeito.
Gripe, dor nas costas, problemas de coluna, mal-estar. Muitos são os males que podem acometer os colaboradores impedindo-os de trabalhar. E, enquanto eles se recuperam, o fluxo de caixa corre o risco de "adoecer".
De olho na equação e seguindo o exemplo dos grandes, pequenos e médios investem em ações que visam evitar os quadros críticos.
Da vacina de gripe a sessões de massagem, o mercado oferece várias opções para quem quer reduzir o volume de afastamentos.
Na agência de turismo Check-out, os dez funcionários da equipe são imunizados contra gripe há quatro anos "para diminuir afastamentos e aumentar a qualidade de vida", segundo a gerente Rosália Pereira, 38. Na ponta do lápis, a economia é comprovada. "Investimos R$ 250 anualmente, enquanto cada falta nos custaria no mínimo R$ 50", diz ela.
A vacina de gripe é a campeã no ranking das requisitadas por empresas de pequeno porte. Para a imunologista Marcia Barsanti, da clínica Vacine, driblar a doença é até mais significativo para quem tem equipes pequenas. "Se três faltam, faz muita diferença", diz.
Além da redução de faltas, evitar processos trabalhistas é outro benefício da prevenção. "As pequenas devem estar duplamente atentas a isso, pois o pagamento de uma indenização de valor exorbitante pode levá-las à falência", ressalta Luiz Maniero, 37, gerente da Keen Systems.
A empresa distribui no país o software Proformix EMS, que sugere pausas no trabalho diante do computador e convida o usuário a fazer alguns exercícios.
Para quem anda com o orçamento "apertado", a criatividade pode apontar saídas. A Cambras, instaladora de TV a cabo, lançou mão de permutas para trazer soluções. Com a estratégia, os 200 colaboradores da empresa, a partir deste mês, terão acesso a sessões de ginástica laboral.


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