Passos básicos levam à melhor opção

Candidato a franqueado deve tomar cuidados fundamentais antes de comprar unidade

Pedro Carrilho/Folha Imagem

O empresário Eduardo Casado, que apostou na franquia após
um ano de pesquisa

NATALIE CATUOGNO CONSANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Comprar uma franquia é uma ideia convidativa para empreendedores que querem arriscar pouco. Afinal, o negócio já foi testado e aprovado e vem até com manual de instruções.
Ainda assim há chances de a empreitada terminar em insucesso caso passos básicos não sejam levados em conta pelo candidato a franqueado (confira os principais na página 3).
Segundo especialistas consultados pela Folha, o primeiro passo é ponderar a aptidão para o empreendedorismo.
Melitha Novoa Prado, advogada especializada em franquias e sócia do escritório Novoa Prado e Amendoeira Advogados, ressalta que é preciso estar disposto também a submeter-se aos padrões da rede.
Sua dica é buscar informações na ABF (Associação Brasileira de Franchising) e na lei que, desde 1994, regulamenta o setor (leia mais nesta página).
Também é importante fazer contas. "Para quem tem renda de R$ 5.000 mensais, não compensa abrir uma franquia cujo lucro previsto é de valor igual, pois a verba terá de ser reinvestida no negócio", explica a professora do Provar-FIA (Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração) Patricia Vance.
Para Filomena Garcia, sócia-diretora da Franchise Store, o candidato a franqueado está mais bem preparado -e aumenta a participação, nesse grupo, de executivos e pessoas com formação em negócios.
Mas ainda é comum que a decisão seja tomada na empolgação, mais emocional que racionalmente, comenta Vance.


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