São Paulo, domingo, 08 de fevereiro de 2009


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Estabelecimento de rua padece se transeuntes ficam escassos

DA REPORTAGEM LOCAL

Movimentadas durante todo o dia, as lojas de rua sofrem com a falta de público consumidor em feriados.
Augusta Torrents, dona do restaurante ZOP, localizado na região da avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, na zona oeste de São Paulo, não abre em feriados. "É uma região de escritórios. Já tivemos uma experiência de funcionar nessas datas e não deu certo", conta.
A empresária diz que costuma servir entre 200 e 230 refeições por dia. No feriado em que abriu o restaurante, o número não chegou a 60. "As lojas e o cabeleireiro da rua também fecham. Mesmo durante a semana, depois das 18h, fica tudo "morto'", diz Torrents.
Já os estabelecimentos de shoppings beneficiam-se do afluxo de clientes da praça de alimentação, do cinema e das alamedas de serviços.
"Nos shoppings de grandes cidades, o público com maior propensão a comprar vai nos feriados", diz Luís Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping).
Por outro lado, mesmo que o movimento esteja baixo, em São Paulo, as lojas de shopping têm de abrir nos feriados. "A regra é a loja funcionar nos horários do domingo", explica Silva.


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