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Estabelecimento de rua padece se transeuntes ficam escassos
DA REPORTAGEM LOCAL
Movimentadas durante todo
o dia, as lojas de rua sofrem
com a falta de público consumidor em feriados.
Augusta Torrents, dona do
restaurante ZOP, localizado na
região da avenida Engenheiro
Luiz Carlos Berrini, na zona
oeste de São Paulo, não abre em
feriados. "É uma região de escritórios. Já tivemos uma experiência de funcionar nessas datas e não deu certo", conta.
A empresária diz que costuma servir entre 200 e 230 refeições por dia. No feriado em que
abriu o restaurante, o número
não chegou a 60. "As lojas e o
cabeleireiro da rua também
fecham. Mesmo durante a semana, depois das 18h, fica tudo
"morto'", diz Torrents.
Já os estabelecimentos de
shoppings beneficiam-se do
afluxo de clientes da praça de
alimentação, do cinema e das
alamedas de serviços.
"Nos shoppings de grandes
cidades, o público com maior
propensão a comprar vai nos
feriados", diz Luís Augusto
Ildefonso da Silva, diretor de
relações institucionais da
Alshop (Associação Brasileira
de Lojistas de Shopping).
Por outro lado, mesmo que o
movimento esteja baixo, em
São Paulo, as lojas de shopping
têm de abrir nos feriados. "A regra é a loja funcionar nos horários do domingo", explica Silva.
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