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NO PAPEL
Sem registro, dono pode até perder direitos sobre a marca
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Brasil é o quinto maior
mercado de franquias no
mundo: existem mais de mil
redes espalhadas por todo o
país, segundo a Associação
Brasileira de Franchising.
Mas, entre tantos franqueados, poucos sabem que
o contrato deve ser registrado no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) para ter validade legal
-só 756 registros foram feitos desde 1992 e há pelo menos 62,5 mil unidades de
franquia no Brasil.
Quem não fizer o registro
se arriscará a perder o direito
de operar a marca caso ela
seja vendida.
Sem a inscrição, o franqueado também perde o direito de contestar na Justiça
o uso da marca por outro empresário. Isso porque o contrato não pode ser levado à
Justiça em disputas legais e
não pode ser julgado.
O empresário que optou
por uma franquia estrangeira não teve alternativa, já
que, para fazer o pagamento
no exterior, o Banco Central
exige o registro no Inpi.
No entanto, quando o contrato é feito entre brasileiros,
ele vale só entre as partes,
mas não para terceiros.
Para registrar a franquia, é
preciso procurar um escritório do Inpi (veja a lista em
www.inpi.gov.br), preencher um formulário e pagar a
taxa de R$ 1.540. Micro e pequenas empresas pagam
apenas metade do valor.
(SM)
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