São Paulo, domingo, 08 de outubro de 2006


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DE OLHO NA REDE

Burocracia na internet não é virtual

Além do processo normal para abrir uma firma, é preciso seguir o protocolo próprio da rede

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Criar uma loja virtual pode ter diversas vantagens, mas nenhuma delas é nos campos da formalidade e da burocracia.
O empresário deve obedecer ao processo legal de registro assim como qualquer outra firma -ou seja, é preciso fazer o cadastramento na Junta Comercial do Estado, obter o CNPJ na Receita Federal e tirar as inscrições estadual e municipal.
O primeiro passo no mundo virtual é registrar o domínio e o nome da loja na rede, por meio da página www.registro.br. É aconselhável escolher um domínio de fácil memorização e que remeta aos produtos ou aos serviços comercializados.
Após eleger o nome, o empresário deve criar um programa que carrega as informações da loja e as expõe ao público. O software pode ser desenvolvido por um webdesigner ou ser uma solução pronta.
Também faz parte do planejamento da loja a seleção de um provedor de hospedagem e de um link que suporte o conteúdo e o tráfego de internautas. É essencial monitorar o movimento no site para que não seja ultrapassada a capacidade e a página fique muito lenta. Nesse caso, usuários impacientes podem desistir da compra.
Com o site funcionando, a loja será somente uma entre 3 bilhões de páginas na rede. "Cadastre-se em todos os sites de busca, pois é assim que 70% dos internautas encontram o que procuram", sugere Suemitsu Osada, consultor de sistema de informação do Sebrae-SP.

Segmentação
Segundo o coordenador do Provar, Cláudio Felisoni, "o empresário que se especializa em uma área em que tenha vivência encontra menos dificuldade em se posicionar".
Mas, independentemente da área de atuação, é essencial estruturar a logística do negócio. "A desvantagem da rede é que a venda é virtual, mas a entrega é real. Todo cuidado é pouco com a logística", comenta Osada.
Daniel Topel, 32, investiu um ano no preparo da estrutura do seu site, a Net Movies. Na locadora de vídeos virtual, o usuário paga apenas a mensalidade.
"A pessoa monta no site uma lista de filmes que lhe interessa e agenda a data em que quer recebê-los em casa", diz.
A loja conta com uma logística aprimorada. "Temos 30 mil cópias distribuídas na Grande São Paulo e capital do Rio de Janeiro. Para isso, a organização de pedidos e entregas não pode falhar", ressalta.


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