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EM FOCO - LOGÍSTICA
Armazenagem alia demanda
e boa oferta de investimento
CÍNTIA ACAYABA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O espaço que separa a linha de montagem da prateleira pode ser mais bem
aproveitado. Algumas áreas
da logística, dizem consultores, ainda demonstram carência de investimento.
"Hoje, a grande demanda
está em um dos eixos do setor logístico, o da armazenagem", revela Paulo Resende,
doutor em planejamento de
transportes e logística pela
universidade de Illinois
(EUA). "Quem tem armazém
no Brasil ganha dinheiro."
O outro eixo da logística é
o do transporte de produtos.
"As empresas que trabalham
com frotas e não querem ter
perdas devem aproveitar
melhor os trajetos, o que
chamamos de "adensamento
de roteiro'", explica José
Carmo de Oliveira, consultor
do Sebrae (Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Mas quem não tem muito
dinheiro para investir deve
fugir das empresas de frotas
de caminhões e focar em tecnologia e gestão.
"O problema é que não há
linhas de financiamento, do
BNDES, por exemplo, para
empresas de tecnologia, só
para investimentos em ativos, ou seja, em transporte e
armazéns", aponta Resende.
Foi quando começou a trabalhar com um sistema informatizado de pagamento
de frete para caminhoneiros,
há oito anos, que a Repom
cresceu. Ela passou de 10
para 65 funcionários.
"Meu maior empecilho foi
a resistência cultural dos
clientes à troca de uma carta
de frete em papel por um cartão eletrônico", diz o proprietário, Rubens Novaes.
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