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Nos últimos tempos, ver pai, mãe, filhos e até avós na mesma academia já não é mais motivo de surpresa. Investindo em conceitos diferenciados, como o de que a malhação não serve apenas para as modelos, empresários tentam cativar mesmo quem não se considera retrato da "geração saúde".
Em algumas academias não há muitos espelhos. "Assim as alunas não ficam se comparando com as outras, nem com seus modelos mentais", afirma Marcos Tadeu, 38, que trouxe a marca norte-americana Health Inspirations para o Brasil. O modelo comporta até 15 frequentadores ao mesmo tempo e oferece acompanhamento nutricional três vezes por semana.
A academia de Tadeu funciona num sistema parecido com o de franquias. O investimento inicial varia de R$ 50 a R$ 100 mil.

Públicos variados
Segundo o presidente da Fitness Brasil, Waldyr Soares, outra tendência no mercado são as unidades especializadas em terceira idade, caso do Instituto Vida de São Paulo. Inaugurada em julho, a academia da médica e professora da USP Julia Greve conquista alunos sem usar apelos publicitários.
Greve planeja abrir outras unidades no ano que vem. Além disso, a empresária cogita investir no nicho de portadores de deficiências músculo-esqueléticas.
Já o proprietário da Formula, Manuel Carrano, e o diretor-presidente da Reebok Sports Club, José Otávio Marfará, afirmam que as grandes academias têm espaço para todos. Nelas, salas especiais tentam conquistar a simpatia de públicos de todos os tipos.


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