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Itens nacionais vendem mais e ganham preferência com a variação do câmbio
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Indústrias nacionais que perderam competitividade internacional por causa do dólar em
baixa, como a calçadista, podem ser favorecidas com a variação no câmbio, diz Alejandro
Padron, da consultoria IBM.
Além disso, itens nacionais
como vinhos e espumantes são
beneficiados, pois o lojista diminui a compra de importados.
Os fabricantes de espumante
Aurora e Salton apostam em
vendas maiores. "Cresceremos
25%, cinco pontos percentuais
acima do que havíamos previsto", diz Angelo Salton, presidente da vinícola Salton.
O diretor comercial da Aurora, Alem Guerra, destaca que os
espumantes nacionais já ganhavam espaço. "O preço era
cerca de 30% mais barato. Agora ficou mais competitivo."
Franquias
A rede de restaurantes Bon
Grillê registrou aumento de
20% na procura por franquias
desde o estouro da crise.
Segundo Nilson Marques
Júnior, diretor-superintendente da rede, executivos com
capital buscam investir em um
negócio próprio para obter renda; além disso, o empreendimento tornou-se uma alternativa ao mercado financeiro.
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