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"Eu não tinha clientes", diz empresária
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando decidiu abrir uma
farmácia, a empresária e farmacêutica Geane Bernardes
Oliveira, 35, não pensou que
a localização do empreendimento fosse tão importante.
Sem experiência, ela simplesmente escolheu um lugar que considerava movimentado e abriu a drogaria.
"Ficava dentro de um posto de gasolina na avenida
Washington Luís, na zona
sul. Como o local estava sempre cheio, achei que seria
uma boa idéia", conta.
A escolha, contudo, mostrou-se desastrosa em apenas seis meses. "Eu não tinha
clientes. Quem parava para
pôr gasolina não descia do
carro para ir à farmácia."
Quando percebeu que o
ponto comercial era a origem
do fracasso da empresa, a
farmacêutica decidiu pesquisar qual havia sido o
empreendimento anterior.
"Era uma loja de informática
que fechara pelo mesmo motivo. Não havia pedestres."
Após "bater perna" pela cidade em busca de um local
ideal para sua farmácia, Oliveira diz ter achado o ponto
ideal no bairro da Lapa.
"Aqui é bastante movimentado e, por ser uma esquina, é um local visado." Os
sete anos no mesmo lugar
comprovam que ela acertou.
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