COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em uma casa colorida de laranja e verde circulam 800 cachorros por mês. A bandeira com as cores do arco-íris na entrada e os desenhos de cães com adereços do símbolo GLS nas paredes não surpreendem os clientes do pet shop Bicho da Caneca, no centro de São Paulo.
Mas nem sempre foi assim. "O principal problema foi com os próprios homossexuais que diziam que se entrassem no lugar seriam taxados de gay", conta David Bialski, um dos sócios da empresa.
Segundo ele, para o negócio dar certo foi preciso conquistar o público, que hoje é diversificado, com itens de qualidade e atendimento diferenciado.
Bialski diz que, ultrapassadas as barreiras iniciais o pet shop, criado em 2003, dá retorno financeiro e hoje conta com oito funcionários. "O nicho GLS é pouco explorado."


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