São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2008


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ESTUDO DE CASO

Conhecer negócio é requisito para aplicar técnicas de obras

Exemplos de firmas de grande porte pedem cautela
Marcelo Justo/Folha Imagem
ATUALIZADA A empresária Carolina Rodrigues, 28, sócia da Max Promo, firma de marketing promocional, diz que procura estar em dia com a leitura. "Leio muito sobre a minha área, mas me interesso por gestão e finanças, que auxiliam na administração da empresa"

IGOR GIANNASI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O conhecimento é um capital que faz toda a diferença para melhorar um negócio. Uma das fontes para adquiri-lo são os títulos lançados no mercado com a missão de orientar os empresários a aperfeiçoar a gestão.
Nessa pilha de livros, a primeira dica de consultores para identificar aquele que é realmente capaz de trazer benefícios é simples: folhear a obra.
Com a leitura da orelha do livro e de algumas páginas, o empresário pode avaliar se o conteúdo serve à sua necessidade.
"Para isso, tem de conhecer o próprio negócio e saber do que precisa", ressalta Conceição Barbosa, coordenadora didática da graduação do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Mackenzie.
Como muitas obras trazem como referência casos de empresas de grande porte, o consultor do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Antonio Carlos de Matos sugere bom senso ao aplicar as técnicas em um empreendimento menor.
Para ele, não há, por exemplo, necessidade de estabelecer a missão da empresa -algo indicado por livros para que os gestores fiquem alinhados com a visão do proprietário.
"É preciso apenas identificar os valores e os objetivos da firma, já que, na pequena, o dono está sempre presente."

Quem escreve?
Antes de investir em um livro, convém também saber quem é o autor, quais são suas experiências e realizações e se a obra baseou-se em dados concretos, afirma Paulo Veras, diretor-geral da Endeavor.
Outra dica é fugir de fórmulas e soluções rápidas. "O brasileiro sempre espera uma receita pronta", critica Carlos Faccina, chanceler da BSP (Business School São Paulo).
Sem muito tempo livre, Fábio Shoel, dono da loja de roupas Guelt, concentra-se nos livros mais específicos. "Prefiro os mais diretos, como os de técnicas de negociação e de como vender mais", aponta ele.
Para conhecer -e folhear- as novidades, uma sugestão é visitar a 20ª Bienal Internacional do Livro (www.bienaldolivrosp.com.br), desta quinta-feira até o dia 24 de agosto, das 10h às 22h.


Colaborou MARIA CAROLINA NOMURA , da Reportagem Local


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